Segue em anexo a nota
referente às perspectivas para 2013 da FINCOR-Sociedade
Corretora, S.A.,
Perspectivas globais: Bem-Vindos ao
Planeta Quantitative Easing
Sumário:
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Perspectivas
Macroeconómicas são positivas, com o crescimento real do PIB para 2013 a ser
esperado próximo do valor de 2012. As
recentes medidas do Banco Central Europeu ajudaram a conter a crise na
Europa;
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Os Bancos Centrais
têm feito o seu papel e 2013 deverá ficar
marcado pelas
políticas de Quantitative easing. Estas poderão continuar a ter um
efeito positivo nos mercados de acções, no imobiliário e nas matérias primas;
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As yields soberanas
de países desenvolvidos encontram-se a níveis muito baixos, o que deverá continuar a condicionar o retorno esperado
nesta classe;
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O prémio de risco
exigido para investir nas acções continua
a ser elevado. Tal poderá levar a que as acções tenham um melhor desempenho do
que as obrigações em 2013.
Slides:
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EUA: Sector Privado
vs Sector Público - Crescimento de 2013
deverá ser semelhante a 2012, com o sector privado a compensar a queda no
sector público. Se o Fiscal Cliff for resolvido esperamos uma
recuperação no investimento;
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EUA: As negociações
em torno do Fiscal Cliff ainda estão em desenvolvimento - Um acordo sobre este assunto evitará que a economia do país
entre em recessão no próximo ano. No entanto, algumas das medidas poderão
expirar, pelo que o sector público deverá continuar a ter uma contribuição
negativa para a evolução da economia dos EUA;
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EUA: O Balanço do
FED deverá continuar a expandir-se em 2013...
depois de anunciado o QE3 e a substituição da Operação Twist. Foi também
anunciado que a Reserva Federal irá manter as suas taxas de juro de referência
aos actuais baixos níveis enquanto o desemprego estiver acima de 6,5% e as
expectativas de inflação abaixo de 2,5%;
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Zona-Euro: É
esperada uma recuperação modesta para 2013 - Dados de Novembro mostram uma estabilização nos indicadores de
sentimento. No entanto, os países periféricos como a Grécia, Espanha e Portugal
deverão continuar em contracção durante 2013;
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Zona Euro: O caminho para uma maior integração Europeia ainda é longo -
Já existe um compromisso para que o
BCE supervisione o sector Bancário. Contudo, decisões sobre a União Fiscal e Económica só serão tomadas em Junho do
próximo ano;
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Zona Euro: Irá o
BCE continuar com políticas de estímulo em 2013? - O BCE deixou em aberto um possível corte nas suas taxas de
juro de referência. Mas, por agora, as atenções do Banco Central Europeu
deverão manter-se concentradas no programa OMT;
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Mercados
Emergentes: Reformas estruturais são necessárias – Num contexto de fraco crescimento dos países desenvolvidos,
reformas são necessárias nos países em vias de desenvolvimento, com o objectivo
de aumentar o crescimento da procura doméstica;
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Portugal: PIB
deverá contrair pelo 3º ano consecutivo - Tal
deverá ficar a dever-se à consolidação fiscal e ao processo de desalavancagem
do sector financeiro;
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Espanha: 2013
deverá ser um ano complicado - O País
atravessa um conjunto de ajustamentos e
alterações estruturais que são necessários para
equilibrar as contas externas, reduzir as necessidades de financiamento externo
e aumentar a competitividade do país;
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Taxas de Juro nos
EUA: Entre o risco do Fiscal Cliff e as políticas de estímulo por parte
da Reserva Federal - Em 2013, é
esperado um aumento nas yields à medida que políticas de estímulo aumentam as
perspectivas de crescimento no país;
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Zona-Euro: Um
ambiente de baixas taxas de juro – As
maturidades mais curtas deverão ser ancoradas pelas baixas taxas de juro de
referência do BCE. As maturidades mais longas deverão mostrar-se mais voláteis,
reflexo de possíveis novos períodos de pressão sobre os países periféricos;
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Portugal: Irá
o prémio de risco atribuível ao país continuar a cair
em 2013? - O país é suposto voltar aos
mercados até Setembro de 2013 e alcançar autonomia financeira em meados de
2014. Irá Portugal conseguir?
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Irá Espanha pedir
mais apoio às autoridades Europeias em 2013? – Essa é ainda a expectativa dos mercados financeiros;
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Dívida de empresas Investment
Grade nos EUA - Retornos mais
modestos são esperados em 2013. Contudo, a procura de yield por parte
dos investidores deverá continuar, num contexto de baixas taxas de juro;
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Dívida de empresas Investment
Grade na Zona Euro – Mercados
periféricos vs. Mercados Core e Financeiras vs. Industriais deverão voltar a
ser decisões importantes para o retorno esperado em 2013;
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Dívida de empresas Investment
Grade em Portugal: As decisões políticas e a acção do BCE deverão continuar a ser
decisivos. O anúncio do programa OMT por parte do BCE foi positivo em termos de
sentimento e bastante benéfico para a evolução da dívida de empresas
Portuguesas;
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Dívida de empresas Investment
Grade na Espanha – A evolução da
dívida soberana de Espanha será fundamental. Irá o país perder o seu rating
Investment grade?
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Dívida de Empresas High
Yield nos EUA – A redução dos riscos
na Zona-Euro, as políticas da Reserva Federal
e e a procura de yields mais elevadas por parte dos investidores suportaram
esta classe de activos em 2012;
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Dívida de Empresas High
Yield na Zona Euro - A
procura tem suportado os preços, mas existem riscos… 2012 foi um ano positivo
para estes títulos devido ao desempenho positivo dos títulos de países
periféricos;
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Mercados de Acções
nos EUA – A resolução do Fiscal Cliff
será fundamental. Os investidores deverão estar atentos à evolução dos
resultados das empresas cotadas;
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Mercados de Acções
da Zona Euro: A intervenção do BCE
revelou-se decisiva para tornar a região novamente investível. O Prémio de
risco encontra-se ainda num nível elevado. Se o programa OMT tiver
sucesso poderemos ver uma queda neste prémio de risco;
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Mercados Emergentes
de Acções – A China deverá continuar a ser
fundamental para a evolução dos Mercados Emergentes - É esperado uma aceleração
do crescimento em 2013. As maiores preocupações encontram-se sobre o sector
imobiliário na China e Brasil, nos défices da balança de transacções correntes da Índia e Turquia, e num possível aumento dos preços dos
alimentos;
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Mercado de Acções
do Japão - É esperado um ano
positivo. Com a vitória do LDP são esperadas mais políticas de estímulo
económico;
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Mercado de Acções
de Portugal - Serão novas quedas no prémio
de risco do País indispensáveis para uma evolução positiva do mercado de acções? As receitas das
empresas do PSI20 deverão crescer 4% em 2013, enquanto as margens EBITDA
deverão manter-se inalteradas (ambos valores do consenso);
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Mercado de Acções
de Espanha – A escolha de acções deverá
ser decisiva devido aos desafios macroeconómicos que o país atravessa;
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Matérias-Primas – Esta classe de activos deverá manter-se suportada pelas
medidas de Quantitative Easing. A nossa preferência vai para a área dos
metais preciosos.